Crónica de fim de semana
- pedroalbertoescada
- 19 de out. de 2024
- 2 min de leitura

O humor, interpelando diretamente a nossa “seriedade”, quebra barreiras, alivia tensões e cria conexões, mesmo nos ambientes mais formais. Peço portanto alguma complacência com o “espírito de fim-de-semana” desta crónica a todos os que tiverem paciência para a ler. Em abono da verdade, aqueles que me conhecem sabem que eu gosto de introduzir elementos de humor nas mais diversas situações de comunicação, sem deixar de ter o maior respeito pela seriedade do assuntos sérios. Só para aqueles que não me conhecem é que poderá haver algum elemento de surpresa...
A história é esta: na minha casa vivo eu (género masculino); a minha mulher e a minha sogra (género feminino ambas); e as nossas 5 cadelas (género feminino naturalmente, a designação também já o esclareceu). Portanto uma proporção de 1 para 7 ou, mais cientificamente, eu represento apenas 12,5% dos membros plenos de direito da nossa família, e habitação. Se me perguntarem se me sinto mal, ou constrangido, digo: não, de todo. Estou mais do que conformado, estou satisfeito.
Ora, estava eu hoje sentado a trabalhar na secretária do meu quarto no Hotel Caracol, em Angra, na Ilha Terceira, onde me desloco 2 vezes por ano para ajudar em algumas cirurgias os colegas de Otorrinolaringologia desta linda cidade, do HSEIT (e onde sou recebido pelo magnífico anfitrião que é o Dr. João Martins e também pela sua mulher Sacha), quando a minha mulher me enviou um vídeo a mostrar o ambiente doméstico da manhã de Sábado.
Vi o vídeo com enorme alegria e satisfação, em particular pela enorme proximidade nas brincadeiras entre a mãe (6 anos de idade, coleira vermelha) e as suas 4 filhas (10 meses e meio de idade).
Podem comentar que são difíceis de distinguir, o que é verdade, mas só à primeira vista. É verdade que no início comprámos 5 coleiras de cores diferentes para as distinguir mas agora já não é necessário. São todas completamente diferentes, quer nos seus atributos físicos (tamanho, morfologia das manchas, uma tem uma crista a meio da cabeça, etc.) quer nos temperamentos (mas têm em comum serem todas uma docura...). Já agora, a mãe chama-se Daisy, e as 4 filhas, respetivamente: Ehza; Lupá; Snu; e Noa (a ordem é arbitrária, não tenho preferências).
O motivo principal pelo qual a história se tranformou em crónica, e em crónica neste local, foi o seguinte: depois de ver o vídeo várias vezes, só me ocorreu um comentário: “que exemplo de... União e Juventude!”
Pedro Alberto Escada







Comentários