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Entrevista com a candidata a tesoureira da SPORL-CCP, Dra. Sandra Alves

  • pedroalbertoescada
  • 4 de abr.
  • 4 min de leitura

Dra. Sandra Alves, porque aceitou o convite do professor Pedro Escada para se candidatar à Direção da SPORL-CCP?

Aceitei com entusiasmo e motivação o convite para integrar a lista B e me candidatar à Direção da SPORL-CCP, mais concretamente ao cargo de tesoureira, porque acredito no projeto e na visão do professor Pedro Escada para o futuro da SPORL-CCP.

Tenho acompanhado os desafios e as mudanças da nossa especialidade e da nossa Sociedade e sempre acreditei que se queremos mudanças e se queremos que as coisas funcionem, é importante estarmos envolvidos diretamente, integrando equipas nas quais confiamos e nos revemos.

 

Qual é a sua experiência profissional e de que forma é que acha que essa experiência a preparou para um cargo de liderança na Direção da SPORL-CCP?

Sou especialista em Otorrinolaringologia desde 2010 e estou particularmente dedicada à ORL pediátrica. Exerço a minha atividade profissional na ULS Gaia Espinho, onde também sou responsável pelos internos de formação especifica. Trabalho também no Hospital CUF Porto, tendo, portanto, contacto com as várias realidades da prática clinica.

Fui vogal na direção da SPORL nos últimos dois mandatos. Essa experiência deu-me um conhecimento direto e pormenorizado sobre o funcionamento da nossa sociedade.

Em particular, a experiência diretiva na SPORL-CCP nas equipas em que estive integrada ajudou-me a ter a preocupação de gerir os recursos com responsabilidade e promover uma gestão transparente, para podermos desenvolver iniciativas inovadoras sem comprometer a sustentabilidade financeira da SPORL-CCP para o futuro e para as direções que vierem depois de nós. 


Na sua opinião, quais são os principais desafios atuais da nossa especialidade em geral e em Portugal em particular?

Penso que um dos grandes desafios é a necessidade de adaptação constante à evolução tecnológica, a novas técnicas, abordagens terapêuticas, meios de divulgação e novos meios de partilha de conhecimentos, tudo isto sem desvalorizar a organização clássica de eventos presenciais, procurando sempre a máxima qualidade. Acredito nesse equilíbrio.

Outro desafio é a inevitável interseção dos limites das áreas de atuação da otorrinolaringologia com as especialidades mais próximas, sendo necessário um reforço da afirmação da nossa especialidade, garantindo que a ORL mantenha e até expanda o seu campo de atuação dentro de um contexto multidisciplinar, assegurando a sua relevância no panorama médico atual.


Se tivesse que eleger as 3 propostas do Manifesto Eleitoral da sua lista que mais o entusiasmam, quais são elas?

Entre as várias propostas do nosso manifesto, há três que se destacam no meu ponto de vista:

- Transparência e modernização da gestão financeira da SPORL-CCP, pois, como candidata a tesoureira, acredito que uma gestão eficiente e clara dos recursos fortalece a sociedade e permite mais investimentos estratégicos na formação e inovação;

- Criação de Task-Forces temáticas para abordar temas fulcrais dentro da especialidade, pois considero que será um dos principais motores de inovação, de assertividade e de representatividade dentro da especialidade. Isto vai permitir uma maior contribuição dos sócios da SPORL-CCP para o crescimento da Sociedade, vai garantir que a SPORL-CCP esteja sempre adaptada às novas realidades e vai dar voz a diferentes grupos, promovendo uma gestão mais inclusiva.

- Incentivo à integração de jovens otorrinolaringologistas na dinâmica da sociedade, garantindo um espaço ativo para eles dentro da SPORL-CCP, tornando-a mais participativa, o que vai permitir um equilíbrio das necessidades de todas as gerações da especialidade.

 

Por que razão você acredita que a sua lista, “União e Juventude”, é a melhor opção para liderar a SPORL-CCP no próximo triénio?

Pela sua diversidade, consegue combinar experiência e inovação revelando uma transversalidade etária e uma equidade de género, assim como uma representatividade geográfica e até do tipo de prática clínica. De facto, é uma lista que manifesta um compromisso real com a modernização da sociedade acreditando na união de gerações, garantindo que a SPORL-CCP esteja preparada para os desafios futuros.

Além disso, é sem dúvida, um grupo coeso, motivado e com um plano estratégico sólido para tornar a nossa sociedade mais forte e influente.

 

O que acha que se pode fazer para garantir que a sociedade seja mais dinâmica e próxima dos seus sócios?

Essa proximidade é fundamental e passa por promover um envolvimento mais ativo dos membros, descentralizando iniciativas, valorizando contribuições individuais e reforçando uma comunicação direta e transparente. Além disso, é importante criar espaços para debate, incentivar a participação em decisões estratégicas, adaptar as atividades às reais necessidades dos sócios e criar canais de comunicação eficazes e acessíveis. 


Acha que a situação geopolítica atual, com várias guerras, um afastamento crescente entre os Estados Unidos (um país para onde nos deslocamos frequentemente para nos atualizarmos e recebermos formação) e a Europa, pode levar a alterações na Otorrinolaringologia Portuguesa e da forma como nos posicionamos  na Otorrinolaringologia global?

A atual instabilidade geopolítica pode ter impacto, de facto, no acesso à formação internacional e à colaboração científica, tornando essencial reforçar parcerias europeias e diversificar fontes de atualização. A Otorrinolaringologia portuguesa deve adaptar-se estrategicamente, mantendo uma posição ativa de forma a garantir a continuidade do progresso e da inovação na especialidade.

 

Qual é que acha que é o seu estilo de liderança, e qual a sua forma habitual de enfrentar situações difíceis e de resolver conflitos?  

Não me considero uma líder no sentido tradicional. Sou uma pessoa dedicada, organizada e eficaz no cumprimento daquilo a que me proponho e prefiro trabalhar em equipa, valorizando a colaboração e o diálogo para alcançar objetivos comuns. Perante situações difíceis ou conflitos, procuro adotar uma abordagem ponderada, focando-me na solução e na conciliação de interesses. 

 
 
 

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