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Entrevista com o candidato a Vogal da Direção da SPORL-CCP, Dr. Tiago Órfão

  • pedroalbertoescada
  • 11 de abr.
  • 3 min de leitura

Dr. Tiago Órfão, porque aceitou o convite do Professor Pedro Escada para se candidatar à Direção da SPORL-CCP?

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Pertenci à Direção da SPORL-CCP ao longo dos últimos anos e tive oportunidade de testemunhar o empenho e competência do Prof. Pedro Escada nas mais diversas atividades. Aceitar o convite foi um passo natural para continuar a missão de tornar a SPORL-CCP mais moderna e próxima de todos os seus sócios.

 

Qual é a sua experiência profissional e de que forma é que acha que essa experiência o preparou para um cargo de liderança na Direção da SPORL-CCP?

De todos os elementos da anterior Direção, eu era o menos experiente. Tentei que esta característica fosse contrabalançada pela sugestão de ideias novas que trouxessem novas possibilidades aos sócios. No fundo, adicionar alguma irreverência à experiência que muitos dos outros elementos apresentavam. Na lista candidata a que pertenço, com a presença de elementos mais novos do que eu, vou sentir-me um pouco mais “velho”!

 

Na sua opinião, quais são os principais desafios atuais da nossa especialidade em geral e em Portugal em particular?

A Otorrinolaringologia tem que ter cada vez mais qualidade nas suas mais diversas sub-especialidades. Acredito, com grande convicção, que a qualidade origina maior procura, e maior procura origina maior qualidade. A ORL não terá qualquer problema de afirmação, em Portugal ou fora,  sempre que apresentar bons resultados nas suas mais diversas vertentes.

 

Se tivesse que eleger as 3 propostas do Manifesto Eleitoral da sua lista que mais o entusiasmam, quais são elas?

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Salientaria:

  • A criação de um “Curso Básico de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço”;

  • A criação de uma Task-force para a elaboração de consentimentos informados; e

  • A promoção da participação dos jovens Otorrinolaringologistas na sociedade.

 

Por que razão você acredita que a sua lista, “União e Juventude”, é a melhor opção para liderar a SPORL-CCP no próximo triénio?

Existe uma mistura de elementos experientes, habituados a trabalhar “no terreno” em várias áreas da SPORL-CCP, e de candidatos novos, capazes de trazer novas ideias e modernizar a sociedade. Esta união de elementos de várias gerações são os ingredientes para uma receita de sucesso.

 

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O que acha que a maior participação dos jovens poderá trazer de diferente para a vida da SPORL-CCP?

Os jovens têm uma irreverência que permite o aparecimento de novas ideias, muito mais ajustadas aos tempos que vivemos. Vivemos grandes mudanças, a todos os níveis, a um ritmo vertiginoso. Em breve a inteligência artificial pertencerá ao passado...

 

O que acha que se pode fazer para garantir que a sociedade seja mais dinâmica e próxima dos seus sócios?

Será fundamental trazer os especialistas das novas gerações de volta às atividades da SPORL-CCP. Tal desígnio não será fácil, mas teremos que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que os sócios da SPORL-CCP não se “desliguem” da sociedade no final do internato. Para tal, recém-especialistas com valor devem ser convidados a participar nos congressos e não deve existir receio em apostar em atividades sociais, se estas trouxerem uma dinâmica diferente aos Congressos.

 

Acha que a situação geopolítica atual, com várias guerras, um afastamento crescente entre os Estados Unidos (um país para onde nos deslocamos frequentemente para nos atualizarmos e recebermos formação) e a Europa, pode levar a alterações na Otorrinolaringologia Portuguesa e da forma como nos posicionamos  na Otorrinolaringologia global?

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A produção de ciência nos EUA poderá ser afetada por uma política mais restritiva, tanto financeiramente como na liberdade de investigação. Se tal acontecer, poderá surgir a oportunidade de outras geografias tomarem um papel de liderança, até hoje tantas vezes protagonizado pelos EUA. Neste âmbito, tanto a Europa como a Ásia, poderão surgir com maior força. Mas a incerteza geopolítica é tão grande que qualquer previsão é altamente incerta.

 

Qual é que acha que é o seu estilo de liderança, e qual a sua forma habitual de enfrentar situações difíceis e de resolver conflitos?  

O “estilo de liderança” de cada um advém em muito da sua personalidade. As pessoas que me estão próximas descrevem-me como frontal e exigente. Habitualmente tento que tudo se resolva com transparência, frontalidade e rapidez.

 

Que mensagem final gostaria de deixar aos sócios da SPORL-CCP? 

Os elementos da lista na qual me incluo caracterizam-se por terem uma notável capacidade de trabalho, experiência e disponibilidade para as mais diversas tarefas que a SPORL-CCP exige. Parece-me que estas características são fundamentais. A SPORL-CCP exige muito mais disponibilidade e capacidade de trabalho do que aquilo que previra antes de pertencer a uma direção desta sociedade.


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